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Na data de 12 de julho de 1953, os ilustres Luciano Correia Machado (in memoriam) e Fernando Gonçalves (in memoriam) trouxeram à luz o jornal A Madrugada. Intitulado “jornal de combate pelos interesses populares”, traduziu a realidade daquela época, cobrindo uma lacuna no meio da comunicação interiorana.

Ao falar destes dois bravos palmeirenses, não podemos deixar de lembrar um pouco de suas trajetórias.

Luciano Correia Machado bacharelou-se pela Faculdade de Direito de Porto Alegre em 1938. Foi prefeito de Três Passos no período de 1945-1946, e em janeiro de 1947 elegeu-se deputado à Assembleia Constituinte do Rio Grande do Sul. Em outubro de 1958, foi mais uma vez eleito deputado estadual, iniciando o mandato em janeiro de 1959. No pleito de outubro de 1962, elegeu-se deputado federal, encerrando seu mandato em 1967. Ainda no mesmo ano, assumiu a Secretaria de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul, onde construiu o Parque Assis Brasil/Expointer, em Esteio/RS, ficou na função até 1970. Em 1971, foi nomeado Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE/RS), cargo que ocupou até o ano de 1983. Após, passou a se dedicar à agricultura e à pecuária em suas propriedades rurais. Casou-se e teve filhos adotivos (seus sobrinhos). Faleceu em 24/11/2010.
Fernando Gonçalves, natural de Palmeira das Missões, formado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), advogou até 1955, quando se elegeu vereador, e anos depois, vice-prefeito de Palmeira das Missões. Foi deputado estadual de 1967 a 1975, inclusive presidindo o parlamento gaúcho de 1973 a 1975, época em que se comemorou o centenário de Palmeira das Missões. Deputado federal eleito em 1974 e reeleito em 1978, Fernando renunciou ao mandato em 15 de junho de 1982, quando foi nomeado pelo Presidente da República, João Figueiredo, ministro do Tribunal de Contas da União, sendo Presidente do Tribunal de Contas da União no biênio 1986/1987.

Durante o governo e Fernando Collor de Melo, Gonçalves foi o único ministro do TCU a votar pela rejeição das contas do Executivo. Em 1995, na gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso, criticou a sanção presidencial à lei que regulamentava a sanção de serviços públicos, pois ela viabilizava a construção da Hidrelétrica de Itá, localizada entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A licitação foi anulada pelo próprio presidente com base em relatório do TCU. Depois de 16 anos de intensa atuação e participação em assuntos de relevância nacional, o Dr. Fernando Gonçalves aposenta-se de suas funções junto ao TCU em 15 de abril de 1998. Casou-se e teve quatro filhos. Faleceu em 12 de junho de 2011, aos 80 anos.

A partir de sua criação, o jornal A Madrugada seguiu o seu legado de desbravar a história e contar o cotidiano da cidade e região. No início, Fernando Gonçalves era o diretor, tendo ao lado as figuras de Oliverio Borges, Olavo Borges (in memoriam) e Antônio Carlos Borges (in memoriam). Assim, Valério Hoenisch e Ruy Hauschild também se somaram ao time.

Chegando aos anos 60, com aquela grande formação e tendo Valério Hoenisch como diretor, o Sindicato Rural e o Lions Clube de Palmeira das Missões também prestaram grandes contribuições nesta caminhada, quando colaboraram na edição do semanário. Foi nesta década que Adão Ardenghi Brizolla iniciou sua integração ao A Madrugada.

Adão Ardenghi Brizolla nasceu no ano de 1938 em Palmeira das Missões, onde foi vereador por dois mandatos, chefe da Febem, candidato a prefeito e a deputado estadual. Figura pública que sempre lutou em favor dos interesses da comunidade.

Mas foi nos anos 70 que Adão Ardenghi Brizolla; jornalista qual sua história de vida se confunde com a história de A Madrugada, começou como diretor e redator, tendo ao lado o amigo Armando Pereira Rodrigues como jornalista e chefe de oficina o Valério.

Ao passar das eras, Adão teve o jornal A Madrugada como uma missão, e com muito afinco passou pelas décadas, quando a partir dos anos 90 teve ao seu lado a senhora Elenir Schlavin.

A dupla atravessou o milênio, chegando a 2009, quando Adão Ardenghi Brizolla deixou o plano terreno, partindo ao plano espiritual. Assim, a partir daquele ano, Elenir Schlavin, com sua grande experiência, assumiu a direção do veículo de comunicação ao lado de Cristiano Ardenghi e Carlos Eduardo Ardenghi, os quais desde cedo, já sentindo o cheiro da tinta no papel impresso, aprenderam a laborar com a informação a serviço da comunidade.



Equipe

ElenirSchlavin

Cristiano Ardenghi

Carlos Eduardo Ardenghi

Tobias Medeiros

Fábio Passini

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